O termo “low touch economy” é utilizado para caracterizar uma série de novos hábitos e mudanças comportamentais baseados na redução do contato físico entre as pessoas e adoção de medidas rígidas de segurança e higiene.
Com as restrições causadas pela pandemia do coronavírus este modelo de negócios está crescendo exponencialmente: deliverização, expansão do trabalho remoto, tendência a redução do tamanho dos escritórios e infraestruturas.
Além de otimizar processos se mostra também eficiente na redução de custos. De acordo com pesquisa da ISE Business School, após choque inicial, 80% (oitenta por cento) dos gestores de empresas no Brasil aprovaram o trabalho remoto. Cesar Bullara, diretor e professor do departamento de gestão de pessoas do ISE, diz que a nova realidade veio para ficar.
Os escritórios de advocacia não fogem a essa realidade. Estamos diante da “advocacia 5.0” em que a tecnologia permite trabalhar de forma remota e descentralizada. O termo remete a era da Sociedade 5.0, conhecida como “sociedade super inteligente”, fomentada por tecnologias digitais.
A pandemia já impactou negativamente a economia mundial como um todo. É preciso repensar hábitos e adaptar os modelos de negócios para essa nova realidade.